O dia 24 de novembro de 2022 foi um marco em minha vida. Enquanto o Brasil estreava na Copa do Mundo do Qatar, eu decidi assistir ao filme “O Método Stutz” na Netflix, ao invés de acompanhar o jogo. Eu nunca liguei muito para futebol e senti naquele momento que era mais importante assistir ao filme do que ao jogo. O time do Brasil provou que eu estava certo ao perder nas 4as de final para o time da Croácia.
“O Método Stutz” é um documentário dirigido por Jonah Hill (Superbad, O Homem Que Mudou o Jogo, Não Olhe Para Cima) sobre seu terapeuta, Phil Stutz. Sem revelar detalhes do filme, recomendo que você assista quando puder, pois pode ser um divisor de águas na sua vida.
Desde minha formatura em psicologia no final de 1999, hesitei em seguir carreira como psicoterapeuta. Criei diversas desculpas, mas, no fundo, sentia que não estava pronto para ajudar outras pessoas, especialmente quando eu mesmo precisava de ajuda.
Em 2012, percebi que repetia padrões antigos em meus relacionamentos e decidi embarcar numa jornada de autoconhecimento. Durante esse período, descobri que as mudanças e curas acontecem através do corpo, não apenas da mente. Além disso entendi que esses padrões não são problemas a serem resolvidos, mas são processos com os quais nos relacionamos e que nos ajudam a crescer.
Experimentei diversos processos que utilizavam visualizações, e foi quando percebi que essas visualizações despertavam sensações corporais que meu desenvolvimento pessoal começou a acontecer. A princípio, compartilhei essas práticas apenas com amigos terapeutas, pois acreditava que não poderia utilizá-las com clientes.
Foi então que, ao assistir "O Método Stutz", vi Phil Stutz, terapeuta de Jonah Hill, utilizando uma técnica chamada Amor Ativo. Essa técnica é usada quando a raiva nos prende e nos impede de seguir em frente. Se ele usava essa ferramenta há 30 anos nos Estados Unidos, por que eu não poderia fazer o mesmo no Brasil?
Hoje, utilizo essa e outras ferramentas com meus clientes. Essas práticas ajudam a lidar com desafios diários, como a depressão após um projeto fracassado, a procrastinação nas redes sociais ou o mau humor quando as pessoas não agem como esperamos. Além disso, elas nos conectam com forças que não conseguimos acessar no estado consciente, racional. E essas forças liberam nossa criatividade, nossa capacidade de realização e nossa coragem.
Convido você a conhecer e participar desse processo, seja individualmente ou em grupo. Mais do que uma terapia, é um convite para uma jornada espiritual, sem destino pré-determinado e sem a dependência que muitos tipos de terapia causam. É como uma aula em um ambiente protegido, onde você aprende e pratica técnicas para enfrentar os desafios da vida.
Se quiser saber mais ou marcar uma conversa, meu email é marcelo@marcelomichelsohn.com . Enquanto isso, entre no meu site marcelomichelsohn.com para conhecer mais sobre meu trabalho, ler outros textos e ver alguns vídeos.
(Aviso importante: Os textos publicados neste blog têm como objetivo compartilhar informações, experiências e reflexões relacionadas à terapia alternativa ou complementar. Eles não substituem aconselhamentos profissionais, diagnósticos ou tratamentos médicos e psicológicos. Caso você enfrente qualquer problema de saúde física ou mental, é imprescindível procurar a orientação de um profissional de saúde qualificado.)
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